sábado, julho 27, 2013

Mambo – O hino das pistas undergrounds do Rio...

Diante dos muitos gêneros latino-americanos, os quais se o público mais jovem e aficionado no underground, certamente iria querer manter distância, surge uma nova proposta eletrônica para tornar o que é tido como mesmice em algo altamente aceitável em matéria de inovação, fazendo inclusive o velho dever de casa de rebuscar aquele artista que a vovô amava e que hoje você também pode amá-lo dentro da sua concepção: “Tropkillaz”, novo projeto da dupla de DJs, o paulistano “Zegon” (famoso por trabalhar com o Planet Hemp) integrante do projeto N.A.S.A. e o curitibano “Andre Laudz”, grande promessa no cenário dos beatmakers nacionais com apenas 20 anos...
 DJs Zegon e Laudz...

Muito embora esteja formada há pouco mais de seis meses, esse duque de ases dos pick-ups e sintetizadores conquistou DJs de todo o mundo, por meio de seu site na internet (https://soundcloud.com/tropkillaz), absorvendo a mais nova sonoridade das pistas desenvolvida em 2012 pelo DJ americano conhecido como “Baauer”, a Trap Music.

“Conheci o Laudz pela internet, porque ele vivia me mandando mensagens, falando que curtia meu trabalho. Acabei chamando-o para passar uns dias na minha casa, em São Paulo, onde começamos a criar faixas quase imediatamente. Hoje, quando não conseguimos nos encontrar, trocamos arquivos à distância. Nossas músicas já foram baixadas milhares de vezes e já tem gente como Emicida e Xiis querendo trabalhar conosco. Mas nossa ideia é concentrar forças no Tropkillaz. O momento é bom e queremos que essa mixtape seja um passo rumo a um disco completo”, conta Zegon em entrevista ao site http://oglobo.globo.com/cultura (06/04/13), explicando como se deu o nascimento do Tropkillaz, que, muito embora seja um projeto extremamente novo, já mostrou a que veio experimentando ousadamente os saborosos frutos da estação da Terra Brasilis que variam desde Originais do Samba, com “Falador Passa Mal”, passando pelo Funk Paulistano de Yonguin da SP em “Novinha”, com a participação de Brazillionaire e chegando a trechos de “Desabafo” de Marcelo D2 em “Deixa Eu Dizer” com as participações de Leo Justi e “Capitulo 4, Versículo 3” dos Racionais com “DINDINDON (Trap é o som)”. Outra tacada bem interessante foi o sarro muito bem tirado encima de “Se Você Pensa”, do Rei Roberto Carlos, em uma versão tupiniquim e bem eletrônica batizada de “Si Você Pensa”.

No entanto, dentre toda essa efervescência de criatividade emanada da dupla, “Mambo”, faixa extraída do sucesso original de 1954 de “Mambo Italiano”, de Rosemary Clooney, tomou de assalto as pistas de dança do Rio de Janeiro.

Seja numa cypher de b. boys em Caxias ou no tradicional Fúria Hip-Hop na Lapa, Mambo se tornou um Hino entre frequentadores comuns, krumpers, free steppers e b. boys em geral...

Até a próxima aniquilação tropicana dos Tropikillaz!!!

Paz e Respeito!

DJ “Zulu” TR.   

Saiba mais:





quinta-feira, julho 25, 2013

Zulu Ninja visita a Rocinha e troca experiências com Zulus da Comunidade...

Cumprindo sua agenda de visitas no Rio de Janeiro, “Zulu Ninja” (ZN-Belém) esteve na tarde de ontem (24) visitando a comunidade da Rocinha (Zona Sul do Rio), considerada a maior favela do Brasil com cerca de 69.161 habitantes...

Na Rocinha, Ninja visitou uma unidade do CAPSAD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), onde o Zulu Luck é responsável por ensinar breaking a dependentes químicos e deficientes mentais. Ao conhecer as dependências do CAPS e conversar com alguns alunos de Luck, Ninja foi prontamente convidado a participar em setembro da segunda edição do “Hip-Hop Contra a Redução de Danos”, evento que utiliza o Hip-Hop como ferramenta eficaz no tratamento das vítimas de drogas.

Em seguida esteve na Biblioteca Parque da Rocinha, onde o Zulu Pé é bibliotecário e um dos responsáveis pela organização de eventos de Hip-Hop em apoio à educação e à literatura...

“Vir ao Rio de Janeiro e poder trocar experiências de vida, tem me dado grande orgulho, pois tenho aprendido muito com os cariocas e tenho podido passar algo de interessante também. Cheguei aqui com uma bagagem pesada de conhecimentos e posso dizer que voltarei com uma ainda mais pesada, graças a este rico intercâmbio. Agradeço mais uma vez a Deus por ter-me permitido desfrutar desses bons momentos ao lado dos irmãos que realmente estão trabalhando sério por um Hip-Hop mais verdadeiro”, declara Ninja que neste sábado (27) sobe a Serra de Petrópolis para a gravação de um vídeo institucional para o Do Morro (projeto que atende socialmente pessoas de todas faixas-etárias na Cidade de Petrópolis  por meio de várias atividades, dentre elas o Hip-Hop) e a ministração de uma palestra sobre a História do Hip-Hop e a importância da Zulu Nation nesse contesto.

Da esquerda para a direita: Zulu Luck (de costas), Zulu TR, Zulu Pé e Zulu Ninja em reunião na Biblioteca da Rocinha...

Zulu Ninja com o livro Acorda Hip-Hop! em plena Biblioteca da Rocinha...

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua construção. Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

Paulo Freire.


Zulu Yuka – Pronto Pra Tomar o Poder sob os versos da Cone Crew...

Na penúltima quinta-feira (11), o grupo de rap carioca Cone Crew Diretoria lançou via You Tube, o clipe “Pronto Pra Tomar o Poder”, da faixa single que acompanhará o terceiro álbum do grupo, ainda no laboratório e sem previsões de lançamento. O vídeo, com quase 300 mil acessos até o momento, dirigido por Bruno Bastos traz a participação especial do músico, pensador e ativista Marcelo Yuka e contém imagens gravadas em meio ao cenário real dos protestos que aconteceram no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo durante quase todo o mês de junho, tendo os integrantes do grupo e o próprio Yuka no mesmo ambiente dos manifestantes cariocas. E aproveitando o momento de pura descontração com Yuka no chat do Facebook, por meio de um bate-papo informal, consegui com exclusividade, junto ao também Presidente de Honra da Zulu Nation Rio de Janeiro, um pouco sobre sua experiência com os rappers da Cone Crew, além do seu ponto de vista em relação ao Hip-Hop de hoje no Brasil, em especial o Rap Nacional... 

DJ “Zulu” TR.

DJ TR – O que o levou a participar de uma proposta tão ousada como esta ao lado da Cone Crew?
Yuka – O Papatinho é muito criativo! Ele me mostrou a música já faz um tempo... Tava querendo uma certa mudança no argumento da Cone e entendi que eles estão em evolução, são realmente livres e não se preocupam com o mercado. Eles simplesmente fazem! Gosto do humor deles... Acho bem Brasil e carioca. Gosto da ideia de o Hip-Hop democratizar sua dialética, falar de vários assuntos e não se preocupar em estar com cara de mau no vídeo. Eles são diferentes entre eles mesmos, cada um tem sua própria pegada! Acho que eles estão em evolução e a maturidade não vai tirar o jeito “esculachado de ser” que a Cone traz.         

DJ TR – Na sua experiência de vida, eles pegaram a direção certa aproveitando o momento certo?
Yuka – Acho muito importante o caminho que eles estão traçando, você pode até não gostar, mas eles têm a onda deles e são muito parecidos com os jovens que estão reclamando nas ruas: muitos não têm uma tradição política, mas mesmo assim vão pras ruas e se colocam do jeito deles. Não são hipócritas! A música não foi feita no calor das mudanças, eles não se aproveitaram desse momento. Ela já estava pronta há meses! Alguns como eu, fizeram por último suas devidas partes, mas o lance já tava rolando há muito tempo.

DJ TR – E quanto ao Rap Nacional (propriamente dito), que traz em seu perfil o traço da contestação..., como você tem observado sua postura atual?  
Yuka – Acho que está melhorando. Mas confesso que o Rap andou meio mal das pernas..., essa coisa de falar o tempo todo na primeira pessoa (do singular) às vezes, ou melhor, muitas vezes, me parece extremamente egocêntrico. Acho que muitos não conseguem ter uma identidade própria e ficam copiando essa “marra dos gringos”. Acho deprimente, conservador, careta pra C...! Não levanto essa ideia do consumismo como poder. Odeio essa coisa do cara falar de comunidade e estar usando um cordão de ouro grosso pra C...! Isso pra mim não é poder: é o reprimido copiando o modo operante do repressor! Temos que achar o nosso próprio simbolismo de independência. Cada vez mais reparo os nossos ídolos do pioneirismo do Rap: quando se falava em poder pro bairro, esse poder era como uma forma de fortalecimento e não de alguém que pode comprar mais de uma comunidade, de uma cultura, que se espalha e se fundamenta no grupo. Essa coisa de fazer show com garrafa de champanhe na mão pode ser legal..., mas me parece burro! Não que eu seja contra a estratificação social, mas sou a favor de outra forma de dizer que estamos evoluindo. Tem muita coisa chata musicalmente também..., repetitiva, cópia...   Gosto muito da onda do Flying Lotus, por exemplo! Gosto de ver, que mesmo de maneira simples, o artista está procurando sua própria forma de expressão.          

DJ TR – Diante dessa onda de protestos que tomou conta das grandes metrópoles no mês passado levando o POVO às ruas, pouco se viu a participação dos Hip-Hoppers... O pode ter acorrido?
Yuka – Se acovardam até o dia que for mais confortável falar que sempre acreditaram na MUDANÇA...!

DJ TR - E quanto à Zulu Nation...? Muitos em nosso Movimento aqui no Brasil são avessos à nossa organização, buscando várias contradições em sua metodologia de trabalho sobre o que vem a ser verdadeiramente Hip-Hop. Como você encara isso?
Yuka – Eu não acho que a arte ou o Hip-Hop têm que ser exclusivamente engajados, mas a arte é também o espelho da sociedade. E a Zulu Nation e o Hip-Hop tem na sua essência um protagonismo de mudança, por que mesmo quando se falava de festa, de nossa comunidade e de nossa maneira de exigir Cultura e Lazer, foi uma mudança de paradigma. A Cultura Hip-Hop mostrava que os mais pobres queriam e tinham a possibilidade de se colocar no protagonismo, de se ver como uma Cultura forte. É claro que a indústria cultural vai devorar e captar tudo. Então, eu não consigo me ver admirando esses marrentinhos, fazendo muitas vezes em discurso populista, como se fossem um “Datena do Rap”. Mas começo a ver que essa parada está caindo...  Eu espero por uma nova onda e acho que está aí pintando... Mas ainda tem muita gente tentando ser “Herói do Gueto”, se impondo de maneira muito boba.

DJ TR – Dê um conselho para o jovem que se inspira no Rap e ou no Hip-Hop de hoje...
Yuka – Leia mais e procure sua própria identidade.

DJ TR – Considerações finais do Yuka...
Yuka – Quero só expressar o meu grande orgulho por ser um Zulu! Paz e Respeito a todos!



quarta-feira, julho 24, 2013

Notícias do Rio: Universidade das Quebradas lança EDITAL 2013...

A metodologia usada no projeto Universidade das Quebradas é experimental e, portanto, flexível, sujeita a alterações em função da respostas dos participantes.
Os pontos inovadores dessa metodologia são determinados pelo conceito que rege o projeto que é o conceito de ecologia de saberes, desenvolvido ainda que de maneiras diferentes por Felix Guattari e Boaventura de Souza Santos. Por ecologia de saberes estes autores entendem o equilíbrio sistêmico entre as diversas formas de saberes vernaculares e acadêmicos, (científicos e técnicos) e a longa trajetória histórica de silenciamento de certos saberes não formais por outras formas dominantes de conhecimento.
Para restabelecer o equilíbrio sistêmico de uma ecologia de saberes, trabalhamos baseados na troca de conhecimentos, numa produção compartilhada de conhecimento e na afirmatividade do que Pierre Levy nomeou como inteligência coletiva...
Saiba mais e participe do nosso EDITAL...


Notícias da Bahia: HOJE - SARAU BEM BLACK RECEBE DONNA LIU...


DENÚNCIA: Alunos acusam universidade de racismo em questionário...

Fonte: Afrokut

Uma pergunta em um questionário socioeconômico está rendendo acusações de racismo contra a Universidade Estadual do Ceará (Uece). O Censo Discente 2013, elaborado pela Procuradoria Educacional Institucional da instituição, tem uma seção de questões sobre cotas raciais. E uma delas é: "Você concorda que a qualidade dos cursos será prejudicada com a entrada de alunos negros?

Zulu Nation Portugal convida: 6ª edição do Curso de Verão América Latina Hoje...

CAL e CIES-IUL
Inscrições até 27 de Agosto, no site do CIES-IUL
Valor: 
75 euros (inclui a frequência do curso, as actividades associadas, o material de apoio e o certificado de participação)
Bolsas: 
serão atribuídas quatro bolsas no valor da inscrição. Candidaturas até 2 de Agosto
Contacto: Raquel Cruz | gcp.cies@iscte.pt | 210464192
A Casa da América Latina e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) apresentam a 6ª edição do Curso de Verão América Latina Hoje, sobre a actualidade da América Latina. O curso, que decorre entre 2 e 6 de Setembro, será composto por módulos teóricos e práticos, destinando-se a investigadores, estudantes universitários, professores, jornalistas, diplomatas e demais interessados nesta temática. No final será atribuído um certificado de participação.
Coordenação científica: Beatriz Padilla (CIES-IUL e Universidade do Minho) e Maria Xavier (CAL)
Imagem de cartaz: ‘Playa pública – playa privada’, de Roberto Huarcaya
Programa
2ª feira, 2 de Setembro
15h00 – Apresentação do curso e registo dos alunos
16h00 – Enquadramento histórico (por Pedro Cardim, do ICS-UL)
17h30 – Conferência de Abertura: A ambos lados del Atlántico: Similitudes y diferencias de la política social Iberoamericana (por Laura Valadez Martinez, doutora pela Universidade de Oxford e investigadora pós-doc no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), seguida de Porto de Honra
3ª feira, 3 de Setembro
10h00 – Dinâmicas políticas (por Marcelo Moriconi, do CIES-IUL)
11h30-12h00 – Pausa para café
12h00 – Seminário: A política externa brasileira (por Gelson Fonseca Junior, Cônsul Geral do Brasil no Porto)
13h30 – Almoço
15h00 – Dinâmicas sociais (por Beatriz Padilla, CIES-IUL e Universidade do Minho)
16h30 – Pausa para café
17h00–18h30 – Efeméride: Direitos humanos. 30 anos de democracia na Argentina. 40 anos de golpe no Chile (por Carlos Garcia Baltar, Embaixada da Argentina, e Erwan Varas, Embaixada do Chile)
4ª feira, 4 de Setembro
10h00 – Os países pelos Embaixadores
11h30 – Pausa para café
12h00 – Seminário: Teologia da Libertação na América Latina. Passado, presente e futuro (por Rui Manuel Grácio das Neves, Frade Dominicano, da Faculdade de Teologia de Nossa Senhora da Assunção em São Paulo, Brasil)
15h00 (na CAL) – Filme: El Sistema, um documentário sobre o Sistema Nacional de Orquestas Juvenis e Infantis da Venezuela, realizado por Paul Smaczny e Maria Stodtmeier (Alemanha, 2008; ver trailer)
16h45 – Pausa para café
17h00-18h30 (na CAL) – Mesa-redonda: Inclusão social pela arte (por Alix Sarrouy, da Universidade do Minho, Hugo Seabra, da Fundação Calouste Gulbenkian, e Ana Rita Chaves, da Associação Diálogo e Acção)
5ª feira, 5 de Setembro
10h00 – Dinâmicas económicas (por Mário Olivares, do ISEG-UTL)
11h30 – Pausa para café
12h00 – Seminário: Imigrantes latino-americanos em Espanha (por Francisco Cuberos, do CIES-IUL)
13h30 – Almoço
15h00 – Dinâmicas culturais (por Sofia Sampaio, do CRIA-IUL)
17h00-18h30 – Seminário: Escritoras publicadas em Portugal. Uma questão de género? (por Isabel Lousada, da FCSH-UNL)
6ª feira, 6 de Setembro
10h00 (na CAL) – Mesa de encerramento: Drogas e Políticas Públicas (por Alexis Goosdeel, do European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction, e Susana Martins, do CIES-IUL e Universidade Aberta)
11h30 (na CAL) – Pausa para café
11h45 (na CAL) - Filme: Quebrando o Tabu (74´), um filme que renova o debate sobre o complexo problema das drogas no Brasil e no mundo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aceita o convite do director Fernando Grostein Andrade para uma jornada em busca de experiências bem-sucedidas em vários lugares do mundo. Bill Clinton, Jimmy Carter e ex-chefes de Estado da Colômbia, do México e da Suíça dão os seus testemunhos, além das experiências de Drauzio Varella, Paulo Coelho e Gael Garcia Bernal, entre outros. Um filme de Fernando Grostein Andrade (Brasil, 2011)
22h00 (na CAL) – Festa com aulas de danças latinas

Ana Rita Chaves 
Presidente
Associação Dialogo e Acção

Andre 3000 no papel do guitarrista Jimi Hendrix...

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br


Filme "All Is By My Side" será exibido no Festival de Toronto...

O filme "All Is By My Side", que retrata os primeiros anos da carreira do lendário guitarrista Jimi Hendrix (1942-1970) será exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Toronto, que acontece entre 5 e 15 de setembro.
O músico será interpretado pelo rapper norte-americano Andre 3000, que ficou conhecido como um dos integrantes da dupla Outkast. Abaixo, veja a primeira imagem do longa.

Notícias do Rio: CCBB convida - Oscar Micheaux: O cinema negro e a segregação racial...

31 Jul a 12 Ago
Local: Cinema I | CCBB RJ
Horário: Quarta a segunda 

Retrospectiva inédita dos race pictures, filmes que deram voz aos negros nos EUA durante a segregação racial e contra os estereótipos de Hollywood. Destaque para a carreira de Oscar Micheaux, mais importante cineasta afro-americano de sua época e primeiro diretor independente do mundo.

Arqueólogos dizem ter encontrado palácio de Rei Davi em Israel...

Fonte: http://oglobo.globo.com


JERUSALÉM - Uma equipe de arqueólogos israelenses acredita ter descoberto as ruínas de um palácio que pertencia ao Rei Davi, mas alguns especialistas contestam a alegação.

Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Autoridade de Antiguidades de Israel disseram que o achado, um grande complexo a oeste de Jerusalém, em um local chamado Khirbet Qeiyafa, é o primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto...


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/arqueologos-dizem-ter-encontrado-palacio-de-rei-davi-em-israel-9117688#ixzz2ZyBF5FHR 


Veja também: 

DAVID (DAVI) E ESAV (ESAÚ) NÃO ERAM BRANCOS...



terça-feira, julho 23, 2013

Boogie Naipe disponibiliza parte do Show dos Racionais no Virada Cultural 2013...

Os grupo paulistano de rap Racionais MCs disponibilizou nesta terça-feira (23) em seu canal no You Tube, uma generosa fatia de sua apresentação no Virada Cultural 2013, em São Paulo, no dia 19 de maio...
Antagonicamente, o show marcou os 6 anos após o incidente envolvendo o público presente na época com a polícia, fato que impediu o bom andamento da apresentação do grupo, reduzindo também o tempo de permanência dos Racionais no palco.
Nesta nova edição do Virada, que contou com a presença do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Mano Brown, líder do grupo, utilizou o palco e o poder do microfone para refletir o Brasil de ontem e o Brasil de hoje, a fim de que a periferia revisse alguns conceitos e posturas...

"Olha, por mais que a gente veja milhares (de pessoas), não pode faltar ninguém na volta. Andando pelo Centro ontem, eu vi muita covardia, gente se roubando, se esfaqueando. O que eu vi ontem está longe de ser uma evolução. Para ser do Rap, tem que ter caráter" (fonte:  http://ultimosegundo.ig.com.br), desabafa em um trecho de seu discurso, decepcionado com a atitude de quem diz ser da periferia, vítima do sistema e amante do Rap... 

Nesta disponibilização de 20 minutos produzida pela produtora Boogie Naipe, você terá a oportunidade de degustar o que certamente o novo formato do show dos Racionais...    

DJ “Zulu” TR.    

O multimedia R.A. The Rugged Man lança Legends Never Die…


Richard Andrew Thorburn, mais popular pelo nome artístico “R.A. The Rugged Man” e também atendido pelo nome “Crustified Dibbs”, é um rapper de Suffolk County, Long Island, Nova York e lançou recentemente “Legends Never Die” (Lendas Nunca Morrem), quarto álbum e o segundo comercializado em sua carreira...

Sua história no rap se inicia aos 12 anos de idade, quando R.A. passou a demonstrar em sua vizinhança suas habilidades líricas... Trafegando na contramão do que convencionalmente se conhece em relação ao perfil de um rapper, R.A. traz em seu estilo crítico o bom humor para tratar de assuntos polêmicos de seu país, relembrando artistas como Beastie Boys. Uma prova real de seu comportamento, considerado infame e inadequado, foi quando o rapper assinou aos 18 anos de idade seu primeiro grande contrato com a Jive Records, que lhe propôs um trabalho mais pop, prontamente negado por R.A., fato que resultou no congelamento de Night of the Bloody Apesem 1994.  

Em meados da década de 1990, R.A. assina com Priority Records / EMI, migrando seu contrato posteriormente pela Capitol Records. Mesmo assim, R.A. optou por produzir seus trabalhos de forma independente no início de 2000. 

Seu currículo se estende em participações inusitadas ao lado de nomes como Notorious BIG, Mobb Deep, Chuck D, Jedi Mind Tricks, Tech N9ne, Hopsin, Talib Kweli, Masta Ace, Kool G Rap, Wu-Tang Clan, Rakim, Killah Priest, e a trackmasters como Erick Sermon, DJ Quik, Buckwild,  Alchemist e Ayatollah. Convidado pela Rawkus Records, R.A. se destacou nos três volumes da compilação “Soundbombing”, assim como o disco de platina “WWF Aggression”, coletânea de rap lançado pela World Wrestling Federation em 2000 para simbolizar a trilha sonora dos lutadores, contando com a faixa “Break the Walls Down”, onde R.A. participa ao lado do lutador, músico, apresentador de televisão, escritor e atorChris Jericho”. No volume 1 da Revista Ego Trip, Notorious BIG admitiu acerca de R.A.: Eu pensei que eu era o Insano...”. Outra curiosidade interessante é a sua grande aproximação com o Wu-Tang Clan, sendo visto como um de seus associados.

Em 2004, ele lançou seu primeiro álbum Die, Rugged Man, Die  (Morre, Rugged Man, Morre) no Brooklyn, pelo selo rótulo Nature Sounds . Em 2006 a renomada revista “The Source” publicou a matéria Uncommon Valor: A Vietnam Story (Bravura incomum: Uma História do Vietnã), onde R.A. participa apresentando um pouco da história de seu pai como ex-combatente da Guerra do Vietnã.  O site Hip-HopDX.com o nomeou como “Rimador do Ano”.  O site AllHipHop.com o citou como um rapper que sempre tocará na ferida com letras sobre seu pai como uma das muitas vítimas da Guerra do Vietnã. A revista Rolling Stone recentemente fez uma analogia dele com BIG batizando-o de Biggie Smalls de Olhos Azuis”.

Além de rapper, R.A. escreveu uma coluna mensal de cinema para a revista Mass Appeal, colaborou para o book list de rap  da publicação especial Ego Trip Book of Lists Rap e Big Book of Racism Ego Trip (HarperCollins), e tem escrito inúmeros artigos para outras revistas como Vibe , Rei , Complex , Rides, XXL  e The Source. Escreveu três roteiros de filmes cult para o diretor Frank Henenlotter e é roteirista e produtor de um novo filme de Henenlotter, “Bad Biology” .  O filme tem uma trilha sonora original por Josh Glazer (J. Glaze), com produção adicional por Prince Paul , e participações especiais da modelo da Playboy Jelena Jensen e da modelo da Penthouse Pet Krista Ayne . Outra grande novidade é sobre uma produção cinematográfica que o rapper está trabalhando baseado na história de sua família: “God Take, God Give (Deus Dá,  Deus Tira).

Em “Legends Never Die”, o quarto álbum (o segundo comercializado) de R.A. The Rugged Man, isto nove anos após o lançamento de “Die, Rugged Man, Die”, R.A. trabalha em sua voz um flow mais rijo, trazendo neste projeto as participações memoráveis de  Masta Ace, Talib Kweli, Vinnie Paz, Brother Ali e Sadat X e ainda beats de Marco Polo, Apathy, Ayatollah e Buckwild. Destaque para a faixa  “Learn Truth” com a participação de  “Mr. Kweli”...

DJ “Zulu” TR.