Cumprindo sua agenda de
visitas no Rio de Janeiro, “Zulu Ninja”
(ZN-Belém) esteve na tarde de ontem (24) visitando a comunidade da Rocinha
(Zona Sul do Rio), considerada a maior favela do Brasil com cerca de 69.161 habitantes...
Na
Rocinha, Ninja visitou uma unidade do CAPSAD (Centro de Atenção Psicossocial
Álcool e Drogas), onde o Zulu
Luck é responsável por ensinar breaking
a dependentes químicos e deficientes mentais. Ao conhecer as dependências do
CAPS e conversar com alguns alunos de Luck, Ninja foi prontamente convidado a
participar em setembro da segunda edição do “Hip-Hop Contra a Redução de Danos”,
evento que utiliza o Hip-Hop como ferramenta eficaz no tratamento das vítimas
de drogas.
Em
seguida esteve na Biblioteca Parque da Rocinha, onde o Zulu Pé é bibliotecário e um dos responsáveis pela organização de
eventos de Hip-Hop em apoio à educação e à literatura...
“Vir ao Rio de Janeiro e poder trocar experiências de vida,
tem me dado grande orgulho, pois tenho aprendido muito com os cariocas e tenho
podido passar algo de interessante também. Cheguei aqui com uma bagagem pesada
de conhecimentos e posso dizer que voltarei com uma ainda mais pesada, graças a
este rico intercâmbio. Agradeço mais uma vez a Deus por ter-me permitido
desfrutar desses bons momentos ao lado dos irmãos que realmente estão
trabalhando sério por um Hip-Hop mais verdadeiro”, declara Ninja que neste sábado (27) sobe a Serra de Petrópolis
para a gravação de um vídeo institucional para o Do Morro (projeto que atende socialmente pessoas de todas faixas-etárias
na Cidade de Petrópolis por meio de
várias atividades, dentre elas o Hip-Hop) e a ministração de uma palestra sobre
a História do Hip-Hop e a importância da Zulu Nation nesse contesto.
Da esquerda para a direita: Zulu Luck (de costas), Zulu TR, Zulu Pé e Zulu Ninja em reunião na Biblioteca da Rocinha...
Zulu Ninja com o livro Acorda Hip-Hop! em plena Biblioteca da Rocinha...
“Ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua construção. Quem
ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
Paulo
Freire.